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Diário do Comércio online - BH (MG) ( Economia ) - MG - Brasil - 20-11-2018 - 00:05 -   Notícia original Link para notícia
Natal é visto com maior cautela


Os comerciantes de Belo Horizonte estão cautelosos quanto aos resultados do Natal de 2018. De acordo com pesquisa da de Belo Horizonte (-BH), a expectativa é de crescimento de 3,1% no valor a ser injetado no comércio, que neste ano deve ser de R$ 3,3 bilhões. No Natal de 2017, o clima era de mais otimismo, com expectativa de alta de 4,5% no faturamento. Para este ano, 53,6% dos lojistas acreditam que venderão mais que no ano anterior, sendo que no Natal de 2017 esse índice era de 65,5%.

Além disso, na percepção dos empresários, os consumidores vão gastar menos, devido ao endividamento das famílias e aos altos índices de desemprego. Segundo a pesquisa -BH, o tíquete médio deve ser de R$ 118,74, valor 15,1% menor que o do ano passado, quando foi de R$ 139,83. "Mesmo com a queda do tíquete médio, o aumento no volume de vendas será responsável por elevar o valor em circulação no comércio", explica o vice-presidente da entidade, .

Na avaliação de Souza e Silva, os números são positivos, levando-se em conta o cenário de lenta recuperação da economia. "É um cenário de crise alongada. Alguns números melhoram e depois pioram. Ainda assim, 87% dos lojistas aguardam aumento ou estabilidade nas vendas em relação ao ano passado. Então, é um número bom", avalia.

Souza e Silva reforça que há sinalizações positivas da economia, como a melhora dos índices de emprego e a definição do cenário eleitoral. "Saímos de um cenário negativo trazido pela crise dos caminhoneiros e chegamos a um cenário de expectativa positiva pós-eleição", opina. Por outro lado, o atraso no pagamento e a indefinição quanto ao 13º salário dos servidores estaduais impactam negativamente.

"É característica do comerciante mineiro manter os pés no chão. Mas os lojistas estão realizando promoções e investindo no atendimento, na ambientação de seu comércio, flexibilizando as formas de pagamento para garantir resultados melhores", analisa.

De acordo com a pesquisa, enquanto 53,6% dos lojistas acreditam que haverá aumento nas vendas no Natal de 2018 em relação a igual período de 2017, outros 33,5% esperam manter o mesmo volume de negócios. Já 12,9% acreditam que ocorrerá queda. Além disso, 30% responderam que vão reforçar os estoques no comparativo com 2017, enquanto 39,8% vão manter e outros 29,6% vão reduzir.

Presentes - Os lojistas esperam que, em média, cada consumidor compre dois presentes. Na opinião dos comerciantes, as roupas vão encabeçar a lista de presentes. Para 28,7% dos entrevistados, esse será o produto com maior saída. Em seguida estão calçados e acessórios (19%); utensílios para o lar (9,5%); cosméticos e perfumes (5,9%); brinquedos (5,9%), entre outros.

O tíquete médio esperado é de R$ 118,74. Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados acham que os consumidores vão gastar entre R$ 50 e R$ 150. Na avaliação dos lojistas, a principal forma de pagamento será parcelamento no cartão de crédito, resposta dada por 54,2% dos ouvidos. Em seguida estão as opções cartão de crédito à vista, citada por 16,9%; cartão de débito (14,6%) e dinheiro (9,3%).

A principal estratégia de vendas é a divulgação dos produtos, citada por 26,2%. Em seguida estão: decoração da loja (18,3%); atendimento qualificado (15,1%) e promoções (11,3%). E a forma preferida de divulgação é pelas redes sociais. Entre os entrevistados, 50,1% responderam que vão utilizar Facebook, Instagram e WhatsApp. "As redes sociais possibilitam atingir muita gente e com baixo custo", avalia Souza e Silva.

O fator que mais pode contribuir com as vendas, na avaliação de 63,3% dos entrevistados, é promoção. Em seguida estão aumento do emprego dos consumidores (8,3%) e flexibilidade nas formas de pagamento (7%). Por outro lado, o que mais pode prejudicar é o desemprego, resposta dada por 37,8% dos entrevistados, e falta de agilidade e cordialidade no atendimento, citado por 37,6% dos consultados.


Palavras Chave Encontradas: Câmara de Dirigentes Lojistas, CDL, Marcelo de Souza e Silva
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